sábado, 30 de outubro de 2010

E é isto.

Oficialmente desempregada.
Oficialmente pouco feliz.
Oficialmente a ver a vida a andar para trás.

Merda.

domingo, 17 de outubro de 2010

E porque há uma primeira vez para quase tudo...





Aqui está o meu primeiro cheesecake. É verdade, ao fim destes anos decidi que, se as outras pessoas conseguem, eu também tenho que saber fazer isto.

Óbvio que não vou colocar aqui a receita, toda a gente saber fazer um cheesecake qualquer e, não sabendo, é só procurar na net (tal como eu fiz) e escolher uma entre as 300 mil receitas que aparecem.

Esta obra de arte foi feita esta manhã e, estranhamente, ainda sobrevive no frigorífico. Fiquei tão orgulhosa de não ter espatifado aquilo tudo no momento de desenformar, que fiz questão de fazer o devido registo fotográfico (até porque não penso nos próximos dez anos voltar a fazer cheesecake; não gosto de receitas que obriguem a muito tempo de espera).

Entretanto, só deixar aqui um pequeno apontamento... Da próxima vez que eu falar em tirar um mestrado, é favor alguma alma bondosa me tirar essa ideia da cabeça (nem que, para isso, seja necessário recorrer à violência). Ainda agora estou no início e já estou a deprimir com a quantidade de coisas que tenho para estudar e os trabalhos que tenho para fazer. Já para não falar da tese, que será, essa sim, a verdadeira dor de cabeça.
Não vou desistir, claro que não, mas será coisa para me ocupar muuuuuitas horas e me tirar algum tempo de sono. (Querias, não querias? Então, agora aguenta!)

domingo, 10 de outubro de 2010

Diz o roto ao nu...

Ó Roberta Medina, não serás a pessoa mais indicada para dizer a alguém "não intindji nada do qui você djissi"... Parece-me a mim.

Eu e os blogues de culinária

Ultimamente, tenho utilizado uma boa parte das minhas horas diárias na Internet para pesquisar e aprender novas receitas. Há blogues muito bons, com receitas diferentes, especiais para um qualquer dia e com óptimas dicas para quem, como eu, só é boa na cozinha numa função.... Comer. E, diga-se, alguns desses blogues conquistam-me só pelas imagens, que todos sabemos que os olhos também comem.

Mas depois também temos muita coisa... Como direi...? Assim assim? Suficiente? Nada agradável à vista? Criei-este-blogue-para-ir-escrevendo-aqui-as-receitas-da-minha-trisavó-mesmo-sabendo-que-não-interessa-nem-ao-menino-jesus?

A sério, há pessoas que eu até acredito que gostem de cozinhar mas era bom que tivessem noção que nem tudo é interessante de partilhar. Há blogues de receitas que têm coisas do género "como fazer leite com chocolate para o lanche: deite o leite numa chávena, misture duas colheres de achocolatado e mexa até se dissolver". Tipo.... A malta aprende a fazer isso para aí aos 2 anos de idade, boa?

E, claro, não podemos esquecer as receitas mais básicas e que a maioria das pessoas sabe fazer mas que os autores dos blogues acham que, com um nome mais pomposo, parece logo uma coisa completamente diferente e especial. "Ah agora vou postar aqui a receita de bacalhau com natas mas vou chamar-lhe 'bacalhau envolto em creme aveludado de natas' só para impressionar". Ou o simples prato de bifes com batatas fritas... Com a designação "escalopes de vitela em cama de palitos de batata nova"... Ui... É coisa para assustar qualquer aprendiz da cozinha ("Wow! Se fosse uma receita de bifes com batatas fritas eu até experimentava, mas escalopes de vitela em cama de palitos de batata nova não me atrevo, deve ser complicado".)

E era só isto. Vou continuar a pesquisar receitas para o meu jantar.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

E coisas boas, não...?

Passaram praticamente dois meses desde o último post, eu sei... E quase nada mudou. Mentira, mudou sim. A minha vida está a andar para trás a uma velocidade alucinante!
E, como se não bastasse tudo o que corre mal por si só aqui para estes lados, hoje o governo anunciou mais medidas de austeridade. Lindo, não é?
Se esta merda continua assim, acho que vou assistir a uma revolução (a primeira que vou vivenciar e não apenas ler nos livros).
Gostava tanto que este país fosse melhorzito. Eu já nem queria ganhar um bom prémio no euromilhões, eu só gostava de poder ter um trabalho e fazer a minha vida descansada. Era só...

domingo, 1 de agosto de 2010

Oh god...



E tu continuas mimada e a dar assim para os lados da parvoíce, diria eu...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

"A luta nunca será inglória." (António Feio, Setembro de 2009)

Mais uma vida roubada pelo cancro. Mais uma força que se mostrou insuficiente.

Porque eu admirava este homem, fica uma simbólica homenagem. Lembro-me que, em Setembro do ano passado, quando esta entrevista passou, eu chorei como o caraças. Não sei porquê... Só sei que, de facto, há pessoas que mereciam outro final.

Queriam calor, não queriam?

Este calor dá cabo de mim. Muito.

E devia ser proibido trabalhar debaixo de 40ºC.

E hoje isto não dá para mais nada. É a vida.

sábado, 24 de julho de 2010

Não estaremos a exagerar só assim um bocadinho?

Por estes dias, o nosso país foi fértil em notícias e casos interessantes (como sempre...) mas eu hoje vou abordar apenas um. Não, não vou falar do 'rei dos gnomos', nem do caso Carlos Queiroz, nem mesmo do regresso de Cristiano a terras algarvias. O que me intriga mais é mesmo o comportamento exagerado dos fiéis de Fafe que, parece, estão dispostos a tudo para não deixarem o padre ir 'pregar para outra freguesia'.
Expliquem-me lá... É de mim ou isto é completamente insano? Eu respeito a religião e a fé das pessoas, a sério que sim, mas o fanatismo 'faz-me espécie', seja ele qual for.
Tudo bem, aquelas pessoas estão habituadas ao padre. E então??? Alguém vai morrer se passar a tomar a hóstia pelas mãos de outra pessoa? Não me parece. Aquelas manifestações são despropositadas, ponto final.
O que realmente me fascina nestas atitudes que os portugueses tão bem sabem ter, é que eu podia apostar que se aquelas pessoas ficassem sem emprego e sem dinheiro para comer não iriam para a rua protestar. Situação que, para mim, seria bem mais compreensível. "Olha, aumentaram outra vez os impostos e baixaram a minha reforma para os 20 euros mensais... Tudo bem, já estamos habituados... O quê? O bispo vai mandar o padre para outra paróquia?! Era o que faltava! Vamos lá ameaçar o bispo, agredir os polícias que nos tentarem parar, fazer greve de fome e gritar até ficarmos sem voz!".
É o país que temos.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Agarrar a vida... Se ela deixar.

Tiago Alves (foto retirada do seu blogue)

Quando hoje vi a notícia "Judoca Tiago Alves morre aos 18 anos" fiquei curiosa para saber a razão (a morte chateia sempre mas quando toca a pessoas novas a mim impressiona-me particularmente). Em todos os jornais estava o mesmo: "morreu de doença". Mas que doença? Pesquisei e percebi que o Tiago morreu devido a um cancro no estômago... Diagnosticado há precisamente um mês. Num mês apenas um miúdo cheio de sonhos e uma esperança do caraças (que descobri no blogue que ele criou quando soube que tinha cancro) desapareceu sem tempo para mais nada. Ele estava confiante na cura, tinha uma força que a muitos falta em situações similares. Mas, e apesar de ser um lugar comum dizer-se que esse é um dos segredos para vencer a doença, o optimismo não serviu de nada.
Eu não conhecia o Tiago, acho mesmo que nunca tinha ouvido falar dele, mas este género de histórias deixa-me, inevitavelmente, esquisita.
No último post que ele escreveu no blogue, na passada quarta-feira, utilizou, entre outras, a expressão "agarrar a vida" para definir a palavra cancro...
A vida, às vezes, consegue ser uma grande merda.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ai as férias, as férias...








E foi mais ou menos isto. E comer e beber e dormir. Foi bom, basicamente.

"O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra"

O fim das férias traz sempre aquela nostalgia parva, saudades de algo que ainda está tão próximo (o meu escaldão está mesmo muito presente, ainda). Mas hoje voltei ao trabalho e pouco depois já quase nem me lembrava dos banhos de piscina da semana passada e dos passeios... E porquê? Porque gosto do que faço, gosto de fazer (bem, claro) e de no final ver com orgulho o resultado. E tenho pena das pessoas que fazem porque tem que ser, aquelas que apenas esperam que os dias passem até chegar o ordenado (e conheço tantas do género, que perco a conta). Não quero, de todo, ter um dia um trabalho do qual não goste.
Mas, claro, a vida não é perfeita e eu também não. Por isso tenho que dizer que não tinha saudades de muitas pessoas. É assim, quem diz a verdade não merece castigo.

domingo, 18 de julho de 2010

Ódiozito de estimação

Só um apontamento para dizer que ODEIO as pessoas que estacionam mal propositadamente. Aquelas que fazem questão de ocupar dois lugares ou que estacionam em lugares reservados a pessoas com deficiências (sem terem qualquer espécie de deficiência, claro está, além da estupidez). E era isto.
E depois também odeio os domingos, principalmente quando acabam as férias, mas acho que isso já é público.

sábado, 17 de julho de 2010

Como é que já é sábado????

As férias na casa com piscina acabaram. Vou só ali chorar um bocado e dizer mal da vida...

domingo, 11 de julho de 2010

Espanha é campeã do Mundo de futebol...

... E a única coisa que eu tenho a dizer sobre isso é: grande nojo.

sábado, 10 de julho de 2010

Compras e tartes e cães...


Eu: Vai às compras, vai lá... A mim não me apetece nada ir mas precisamos mesmo de algumas coisas.
Ele: Não vou nada, a mim também não me apetece.
Eu: Mas das últimas vezes fui sempre eu, SOZINHA!
Ele: Vês? Tens mais prática e fazes compras muito mais interessantes que eu! (com sorriso trocista)



E lá fui eu às compras já depois das 21h00 (obrigada, Belmiro, se não fosse o Modelo...). E depois fiz a espectacular tarte de atum que está ali em cima e que, modéstia à parte, está boa como tudo. A massa ficou um tanto ou quanto queimada mas, enfim, não se pode ter tudo. (Caso haja interessados, tirei a receita daqui. Só aldrabei na massa... Usei uma embalagem de massa quebrada, que é muito mais fácil e rápido.)

Entretanto, apesar de ser sábado e eu estar de férias, não me apeteceu sair. Mas devia tê-lo feito, que o cão do vizinho já está outra vez a ladrar como se não houvesse amanhã. Desde terça-feira que o animal ladra durante todo o dia, com curtos intervalos que, presumo, será quando está a dormir. E isto está a tirar-me a paciência, a mim e a Ele. O que ainda nos vale é que a nossa cadela não está nem aí para o amigo, havia de ser lindo se ela ladrasse em resposta (e não, ela não é surda, é só desinteressada).

Eu também podia rir... Se tivesse conseguido ouvir.

Estou a ver a emissão da SIC Radical no Alive. Há pouco estavam duas jovens repórteres a interpelar a malta que entrava no recinto. "Então vens ver o quê? E és de onde? E quais são as expectativas? E blá blá blá..." Para começar, não percebo qual é o objectivo de estarem duas repórteres à frente da câmara a fazer um trabalho para o qual uma pessoa seria, claramente, suficiente. Depois, não faz mesmo sentido nenhum quando só UMA tem microfone! A que não tinha microfone começou também a abordar quem passava e, adivinhem, não se ouviu uma única palavra. Bonito momento de televisão.



A propósito, uma pessoa percebe que está a ficar séria-e-responsável-em-demasia quando o verão está quase a meio (exagero...) e ainda não foi a um festival nem há probabilidades de o fazer este ano. Lá está.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Veículo inspeccionado

Hoje fui com o carro à inspecção, esse bonito momento anual na vida de qualquer proprietário de um veículo. A minha cadela estava ansiosa por ir também, tendo em conta a rapidez com que saltou para a bagageira quando eu tentava descobrir onde tinha o triângulo. A bicha enfiou-se lá para o fundo e deitou-se a abanar a cauda, mesmo com ar de quem diz "então, onde me levas hoje a passear, hum?". E a luta que foi para a tirar de lá? Tive que entrar também para a bagageira (o carro é comercial, óbvio, num de cinco lugares tal esforço não seria necessário) e tirá-la à força (ao colo, leia-se), o que, para quem tinha umas calças brancas vestidas, não foi lá muito fofo.
Enfim, lá segui viagem e fui ao centro de inspecções. E, uma vez mais, fiquei espantada com tanta simpatia. Mas até é sexta-feira, não é suposto as pessoas estarem felizes pela chegada do fim-de-semana? O funcionário da recepção não responder ao meu 'boa tarde', tudo bem, já vai sendo normal. Mas olhar para mim como se eu fosse um alienígena-verde-com-três-cabeças quando eu disse que estava ali para tratar da inspecção do meu carro, é que já acho... Vá lá, estúpido. Então eu vou a um centro de inspecções de veículos automóveis fazer o quê?! Beber um cafézito e ver se está tudo porreiro por ali? "Ah e tal, não tenho mais nada que fazer, vou só ali passear ao centro de inspecções, porque aquilo até é giro e eu gosto de snifar gases dos tubos de escape." Oh god...
E só mais um apontamento... Eu considero bastante simpático que as pessoas me achem mais nova do que na realidade sou, mas usar expressões como "ó menina, pode trazer o carro para aqui" tenho para mim que não será a melhor forma de falar para os clientes. Mas isto sou eu, que tenho a mania que educação e bons modos ficam bem em qualquer serviço...
Mas pronto, carro inspeccionado e sem deficiências a apontar. Lindo menino.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

"Olhá bola de berlim!"

Ahhhhh (bocejo)... Mais um dia de férias. Hoje dormi até às 12h40, só por causa das coisas.
E acordei a tempo de ver o Primeiro Jornal, onde numa reportagem sobre o calor e as profissões que rendem no Verão, apareceu um vendedor de bolas de berlim que costuma estar ali por Cascais. As coisas já não são o que eram... Então até o sr. Armando das bolas de berlim tem patrocínio? Boné e t-shirt da Clix. E cada bola custa agora 1,30 € (porra!). Como as coisas mudam...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Alemanha 0 - 1 Espanha

Até os alemães, caraças... A Holanda conta agora com todo o meu apoio, todinho.



Entretanto, o cão do vizinho continua a ladrar. E eu estou a passar-me com isto. A culpa não é do bicho, é dos donos, obviamente. Eu não deixo a minha cadela incomodar os vizinhos, ponto final. Acho que é chato e que eles, se não querem ter cães, não têm que levar com os dos outros. Pena é que o meu vizinho não pense da mesma maneira...

Sai um balde de gelo para aqui, por favor.

Portanto, às 20h30 o termómetro do meu carro marcava 38ºC.
E... Como é que eu explico isto? Estas temperaturas são porreiras para quem tem uma casa com piscina e pode passar o dia de molho, o que não é o meu caso. Assim, estas temperaturas são só chatas, que isto de uma pessoa acabar de tomar banho e, depois de 10 minutos na rua, estar a suar que nem um cavalo não é lá muito agradável.

Acho que estou viciada em coisas de limão

Estranhamente bom. Podia não funcionar mas, afinal, tem a sua piada.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Bom começo

Nada melhor, no primeiro dia de férias, do que ouvir o cão do vizinho a ladrar desesperadamente durante mais de três horas. É fofo, sei lá.

Oh yeah!

Estou de fééééérias!!! Finalmente! Os primeiros dias serão em casa a não fazer nada e depois haverá passeio... Para continuar a não fazer nada.


Gosto disto.

domingo, 4 de julho de 2010

Faltam 24 horas apenas...

...Para eu entrar de férias!!!!


Quero lá saber se o Ronaldo foi pai, se a queixa da Manuela contra o Sócrates foi arquivada, se a Fátima Lopes vai para a TVI...
A palavra "férias" é a única coisa que me ocupa o pensamento nas próximas horas, ok?

sábado, 3 de julho de 2010

Mas não há quem os páre?

Pronto, apesar de eu ter torcido pelo Paraguai, a Espanha segue em frente... As minhas esperanças viram-se agora para a Alemanha.

Boas previsões, as minhas.

Ainda bem que eu não joguei no Euromilhões esta semana. É que não acerto uma. A Alemanha está a ganhar 3-0 à Argentina...

O samba não chegou

É verdade, como é que eu me esquecia de falar nisso...?! Contrariamente a todas as minhas expectativas, o Brasil foi eliminado pela Holanda. E, instantes depois, o Dunga dizia ao mundo que vai abandonar o comando da selecção brasileira, por ter perdido nos quartos-de-final. O Queiroz ficou pelos oitavos e acha que 'cumpriu o dever'. São, sem dúvida, perspectivas muito diferentes daquilo que se ambiciona num Campeonato do Mundo...



E, assim sendo, a Espanha e a Argentina devem defrontar-se nas meias-finais e a Holanda passa o Uruguai na boa e vai à final. Aconteça o que acontecer, se eu ainda não tinha dito, sou de todas-as-selecções-que-defrontarem-a-Espanha desde pequenina.

Já é terça-feira? Já? E agora, já é?

E se eu pudesse estalar os dedos e, por magia, era já terça-feira? Isso é que era... É que, enquanto as férias não chegam (e apesar de ser fim-de-semana), ainda tenho algum trabalho pela frente. Hoje reportagens, amanhã reportagens e na segunda o dia de trabalho vai ser mais ou menos das 09h00 às 23h00. Mas, enfim, eu aguento (a pensar em duas semanas longe daqui e sem ter que aturar determinadas situações para as quais eu não tenho mesmo pachorra).

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Quatro dias apenas...

Hummm... Não vos cheira a férias? Não? É que a mim cheira.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Prazo de validade: 31 de Dezembro de 2010

Bem, geralmente a malta faz a lista de resoluções em Janeiro. Eu faço agora, que tenho umas quantas coisas que gostava mesmo de fazer até terminar 2010.
Então, cá vai (e não propriamente por ordem de prioridade):

- Comprar o armário para o wc que ando a dizer que compro mais ou menos há um ano
- Aprender mesmo a tocar qualquer coisa na viola (para que ela deixe de ser um objecto meramente decorativo na minha sala)
- Comprar uma objectiva 18-200 mm para a máquina
- Lavar o carro (sim, eu lavo o carro mais ou menos uma vez por ano...) e mantê-lo limpo pelo menos durante um mês
- Matricular-me para fazer o mestrado
- Perder uns 10 kg (e não os voltar a encontrar, de preferência)
- Aprender a fazer sushi
- Transformar o 'quarto da roupa' num pequeno ginásio
- Fazer um esforço para não ser tão desarrumada (difícil, muito difícil)


E, assim de repente, acho que é só. E chega.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Antes sozinha e a ser cada vez melhor, que acompanhada e nunca passar do mesmo.

"Antes de te considerares vítima de falsidade, pensa se, na verdade, não és tu o culpado. Muitas vezes depositamos nas pessoas mais confiança do que deveríamos e esquecemo-nos que ninguém é verdadeiro o tempo todo."


Lá está, lá está... Eu ainda vou acreditando que a malta pode criar relações porreiras sem interesses escondidos e depois vou aprendendo umas lições. Não é ingenuidade, é dificuldade em reconhecer que tantas pessoas à minha volta têm 'mau fundo'. Mas sim, têm. E em ambiente laboral é impossível contar seja com quem for. Os incompetentes ficam todos juntos e fingem dar-se bem, os competentes são os mal-amados.
A inveja dói como o caraças, não é? Se tentassem ser bons profissionais, não teriam necessidade de invejar aqueles que o são. Mas eu até compreendo, a sério que sim. É que o esforço e a vontade de fazer melhor são coisinhas para dar algum trabalho... E, de facto, para certos seres essa é uma tarefa complicadíssima. É muito mais cómodo encostarem-se uns aos outros e irem 'andando'. Afinal de contas, o ordenado chega sempre no mesmo dia, independentemente de vocês fazerem bem ou mal.

terça-feira, 29 de junho de 2010

A parte boa? Acabaram-se as vuvuzelas!

"O sonho acabou" e uma foto do Cristiano a lacrimejar vão fazer a capa de alguns jornais amanhã.
Pois é, a selecção fica por aqui no Mundial 2010. Mas, uma vez mais, não é isso que mais me irrita. O que me tira mesmo do sério é a atitude dos portugueses (ou da maioria). Quem sabe ver futebol conseguiu perceber que na primeira parte só deu Portugal. Quem sabe ver futebol entende que, depois de tanto azar ou falta de sorte, os jogadores se desorientem com um golo do adversário. Quem sabe ver futebol sabe que nem sempre o resultado reflecte o que se passou no jogo.
Portugal dominou no primeiro tempo mas não marcou. Espanha dominou no segundo e marcou. Se eu acho justo? Não, nada. Mas a vida não é justa.

Quem é adepto de verdade não diz "somos os melhores" na primeira parte e "são uns palhaços, não jogam nada" na segunda.
Quem é adepto de verdade acredita até ao fim. Eu acreditei até aos 93 minutos. Mas, como em tantas situações na vida, acreditar nem sempre é suficiente.

Agora desejo que a Espanha chegue à final... Para levar um grande banho de bola do Brasil ou da Argentina (até porque morrer na praia custa muito mais).
E, claro, a vingança é um prato que se serve frio. Daqui a dois ou quatro anos queremos a desforra.


Ahh! E há sempre aspectos menos maus. Portugal sai deste Mundial apenas com um golo sofrido, os jornalistas tugas já podem voltar para casa (antes que lhes roubem o pouco que lhes deve restar) e (o melhor de tudo!), pelo menos por cá, acabaram-se as vuvuzelas.

S. Pedro e tal...

E hoje foi noitada outra vez (sim, porque chegar a esta hora a casa numa segunda-feira é a completa loucura para mim). Tarde de minis fresquinhas, conversas parvas, gargalhadas, sardinhas com pão... E sou quase uma gaja feliz.
Amanhã vou estar a cair de sono mas valeu a pena.

Agora vamos lá a ter uma conversa séria. Nuestros hermanos, amanhã que eu vou poder finalmente ver um jogo de Portugal, façam lá o jeitinho e deixem-nos ficar contentes. A vossa situação (no país) também não está fácil, bem sei, mas a nossa é um bocado mais dramática. Além disso, vocês têm os combustíveis mais baratos e maiores ordenados, não é? Podem ficar já por aqui no Mundial que depressa esquecem isso. E o povo português está tão deprimido (coisa que amanhã lá pelas 19h30 desaparece) que uma alegria futebolística é coisa para deixar muita gente mais optimista. E, claro, isso inclui os meus colegas e chefes, o que, por sua vez, é positivo para mim. Portanto, a ver se tratam disso. Muchas gracias!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Venham mais concursos destes e (muitas) mais lesões!

(Já sabem como é, cliquem na imagem...)


"Temos pena" é a única coisa que me ocorre.

domingo, 27 de junho de 2010

Afinal há vida lá fora nos sábados à noite.

Ontem, numa atitude completamente tresloucada, saí à noite. É verdade, ao fim de meses de renúncia involuntária à vida nocturna, fui jantar com a L. e depois ainda fui beber umas minis. (Vá, não posso exagerar, tenho bebido umas de vez em quando ao final do dia, depois do trabalho. Mas o conceito de sair à noite para beber copos não tem feito parte da minha vida ultimamente.)
E esteve-se bem, sim senhora. Metemos a conversa em dia, jantámos muito bem, rimos e depois... Vim para casa porque às 03h00 já eu normalmente estou a dormir há algumas horas.
Resumindo, isto de estar de folga é porreiro. Mesmo.


E hoje, claro, desabituada que estou das noitadas, dormi até às 12h00 e passei o dia no sofá a descansar... De não fazer nada.
Agora vou só ali comer uns belos canelones de atum (e sai uma vénia para o Belmiro!) e entreter-me a ver o Achas que sabes dançar?. Aquilo é mais ou menos o Ídolos mas em pior, mais estúpido. Qual é a piada de um júri que, em vez de dizer umas verdades e apontar os erros aos concorrentes, chora a cada actuação e diz que são todos os melhores do mundo? Há coisas que me ultrapassam, de facto. É que aquilo é tal e qual a vida... Se nos enganarem e nos mentirem só para não magoar, pensamos que estamos muito bem e nunca vamos tentar fazer melhor, certo? Enfim...


Antes de ir, só deixar um recado ao S. Pedro. Pedrocas, não sei bem qual tem sido a tua ideia mas amanhã vê lá se te orientas, que eu estou a pensar ir comer umas sardinhas e beber umas frescas. Mas na rua, não sei se me faço entender...

De certeza que estamos a ver os mesmos jogos?

Golos mal anulados, outros mal validados... Isto está bonito, está. É só um Campeonato do Mundo, coisa pouca.

terça-feira, 22 de junho de 2010

#%!=&?$

Que raiva não poder dizer certas coisas a certas pessoas! Maldito profissionalismo que me obriga a engolir sapos do tamanho de cangurus!
Eu posso ficar com esta cá entalada mas tenho fé que a vida se vai encarregar de te mandar muita merdinha para cima, ok, meu exemplar de gado bovino? (reparem no meu esforço para não ser indelicada) Então vá, ficamos assim.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O estranho comportamento dos tugas

Sim, a selecção marcou 7 golos (e até podia ter marcado mais, pelos vistos). Mas não (!), a vida não pára por causa disso. Ou melhor, não devia parar mas neste país é assim que funciona. E se uma pessoa não está a ver o jogo porque (vejam lá) está a fazer o seu dever que é trabalhar, ainda é quase insultada... "Não vais ver o jogo?!" É de mim ou isto anda mesmo tudo parvo?
A sério, eu acho um piadão a isto. "Ai a crise, ai que vamos pagar mais impostos, ai as portagens nas scut, ai coitadinho de mim que não tenho dinheiro para ir de férias" e depois Portugal joga e a vida é bela? Não devem existir no mundo povos tão esquizofrénicos como o nosso.
Mas o melhor vai ser quando a selecção levar com a próxima derrota no lombo. Hoje os jogadores merecem uma estátua em sua homenagem, nesse dia vão merecer morrer. Extraordinário.
Sim, eu também gosto que Portugal faça boa figura e ganhe os jogos e até vibro um bom bocado mas não, não é isso o centro da minha vida, nem mudo de opinião sobre a equipa a cada jogo.




E agora um pequeno aparte... Mas quem é que vai trabalhar de vestidinho de praia e chinelos numa repartição pública??? Oh god, o problema só pode ser meu...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Mas o comando já não funciona outra vez??

Percebemos que precisamos de férias quando ficamos mais de dois minutos, no parque de estacionamento do hipermercado, a tentar abrir um carro que não é o nosso...


E era só isto.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Tarte de mousse de morango podia ser uma coisa boa...

Nota mental: as mousses não foram feitas para ir ao forno, tá?

sábado, 12 de junho de 2010

400 e quê???

421,50 euros, mais precisamente. Foi o que deixei hoje na oficina. E logo no regresso a casa com o meu carrito (que saudades, uma semana inteira sem o conduzir e parecia que já nem o sabia acelerar), voltou a fazer um ruído estranho. O mais curioso é que foi por causa daquele ruído que ele foi para a oficina e, supostamente, foi por terem acabado com o ruído que eu paguei mais de 400 euros. Não sei porquê mas acho que fui enganada... É só uma impressão minha, não sei...
De qualquer modo, voltei logo à oficina e quando expliquei o que se passava, foi-me dito que "ah e tal, isso não é nada de grave, são aí umas borrachas que estão secas. Quando chover de certeza que já não faz barulho." DESCULPE...??? Quando chover?? Mas que m**** é esta?? (isto só pensei, obviamente, que sou uma pessoa muito bem educada)
Enfim, hoje não quero saber do ruído do carro, para a semana logo me preocupo quando voltar a deixar o bicho na oficina. Vou mas é ali comer umas sardinhas e beber umas cervejitas que bem mereço.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Hoje era um bom dia...

... Para estar em casa enterrada no sofá a ver televisão e a comer crepes com morangos. Era... Na realidade, é apenas mais um dia de trabalho.



(dizer a mim mesma, calma e repetidamente, até ficar mais animada: "as férias hão-de chegar... as férias hão-de chegar... as férias hão-de chegar...")

sábado, 29 de maio de 2010

Porque há momentos em que eu (literalmente) me ajoelho.


Foi a lufada de ar fresco daquele dia de trabalho. E eu nem gosto de gatos (mas acho que este já está meio cego e nem reparou que foi fotografado).

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Depois da tempestade vem mesmo o quê...?

Este blogue, ao contrário da minha vida, está mais parado que um sapo morto na berma da estrada.

E novidades não há. Continuo numa maré de sorte que é uma coisa parva.
A cadela continua doente e a esvaziar-me a carteira a uma velocidade alucinante em idas ao veterinário (Que entretanto é outro mas, até agora, também não fez nada. Mentira, fez sim. Receitou tantos medicamentos à bicha que eu tenho receio que ela tenha uma intoxicação).
O portátil anda completamente passado e, mesmo depois do dinheiro que gastei em novas peças, agora deu numa de se desligar quando lhe apetece e sem razão aparente. Espectacular.
Para compor mais a coisa, o meu carro está com uns 'problemazitos' e iria para a oficina amanhã para no final do dia eu pagar uma conta astronómica, mas já não vai... Porque vai o dEle, que o deixou a pé há pouco na autoestrada. O meu fica em lista de espera e vai na próxima semana. Resumindo, o dinheiro das nossas hipotéticas férias (e da nova objectiva para a minha máquina) vão ser o subsídio de férias do mecânico. E do ajudante. E da família de ambos.

F******! A vida corre-me tão bem que nem posso... E sim, já sei que "ah e tal mas essas coisas acontecem, os carros não duram para sempre e às vezes avariam..." Pois claro que avariam mas tem que ser tudo ao mesmo tempo e para cima de mim? Tanta gente que há para aí, o azar podia ser dividido, não? Onde está o 'distribuir o mal pelas aldeias'?

E, claro, ando novamente a trabalhar que nem uma estúpida (sim, porque mais ninguém faz isto). Ontem foi só das 09h00 às 20h00 e não tenho um fim-de-semana há um mês (e não, não tenho um negócio próprio que tento levar para a frente, tenho mesmo patrões que não me valorizam nem um bocado).

A juntar à festa temos ainda o novo vizinho e o seu cão que passa o tempo todo a ladrar. É muito positivo porque o que mais me apetece depois de um dia cansativo de trabalho é chegar a casa e estar 3 ou 4 horas (até que adormeço no sofá) a ouvir um cão a ladrar. É bom, sei lá.


E como estou numa fase em que não consigo dizer bem de nada... Mas que ideia triste foi essa das vuvuzelas???? Tenho momentos em que, sinceramente, só me apetece partir a boca a quem um dia pensou em trazer isso para Portugal. Não podia ser uma porcaria que incomodasse menos, não?
Além disso, não me parece que ter uns quantos 'tugas' a soprar naquilo vá incentivar seja quem for. Mas isso sou só eu a dizer...

E pronto, vou ali para o sofá sossegada e muito quieta para ver se, pelo menos até amanhã, não me acontece mais nada menos agradável.

domingo, 9 de maio de 2010

Paciência procura-se

Um dia vou mandar tudo à m****. Ontem podia ter sido o dia.

Estou absolutamente farta de ter gente incompetente à minha volta. É que, por mais que uma pessoa dê o seu melhor e vista a camisola com toda a vontade possível e imaginária, a paciência não é infinita (pelo menos a minha não é). E a minha paciência para pessoas parvas e injustas está quase no limite, não faltam muitas gotas para fazer o copo transbordar.
E o que mais me irrita (mas irrita mesmo muito!) é ter consciência do que faço e da vida que pura e simplesmente eu deixei para trás em prol do trabalho e não ver nem uma pontinha de reconhecimento. Eu sei, agradecimentos não me iriam servir de nada e, aliás, elogios de circunstância eu dispenso, mas, caraças, um 'obrigado' uma vez que fosse seria bem-vindo.

Começo a ficar seriamente preocupada com isto, pois o trabalho que hoje tenho (e que não está muito longe daquilo que sempre quis) devia apenas fazer-me sentir feliz e realizada mas, pelo contrário, está a esgotar-me e a deixar-me triste demasiadas vezes. E pior, tenho-me questionado ultimamente se será mesmo esta a linha da minha vida.
Apesar de no fundo eu saber que o que me chateia verdadeiramente são as pessoas à volta e não o trabalho em si (que sinceramente eu adoro)... Não é fácil darmos o nosso melhor quando à volta os outros não dão nem um quinto do que poderiam. E, inevitavelmente, dou comigo a pensar... "Mas porque é que eu hei-de sacrificar-me se o resto da malta faz pouco (e mal, na maioria das vezes) e levamos todos os mesmos louvores?". E eu não queria pensar assim. Gostava de continuar a acreditar que o esforço e a vontade de fazer sempre melhor trazem as suas recompensas.
Espero que seja apenas uma fase e que, como todas as fases, acabe por passar.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A minha sorte é mais ou menos como o azar dos outros

Pois é, parecia que o blogue já tinha morrido mas não é verdade. A minha vidinha é que tem corrido tão bem (ou não...), que não tem havido oportunidade de passar por aqui.

Então, foi mais ou menos assim... Na semana passada estive de folgas (sim, folgas, não foram férias) e fomos passear até "às origens" dEle. Tudo muito giro, calor, longe do trabalho (ou não tanto assim) mas eis que o meu querido portátil resolveu estragar-me os dias ao queimar o carregador. Não parecendo suficiente, 24 horas depois foi o disco que achou por bem pôr termo à sua vida. Tudo isto se traduziu numa involuntária incursão a lojas de informática e em 100 euros a menos na conta bancária (40 para o carregador e 60 para o disco). E, claro, perdi o que estava no disco antigo... Era só parte da minha vida, coisa pouca.
"Bem, tão depressa não pode acontecer mais nada menos bom. Depois da tempestade vem a bonança.", pensei (tão inocente que és... ai ai...).

Hoje tive que levar a cadela à veterinária (para aí a 9ª vez nos últimos 3 meses) e ela ainda não está melhor. Pelo contrário, está pior e, por isso, "vão levar estes comprimidos e vão buscar mais estes à farmácia e levam ainda este shampoo muito bom para o problema de pele que ela tem..."
Sim, ok, se isso é a solução para o problema, que seja.

(...)
120 euros?!?! F******! Fiquei irritada. Muito. Sim, obviamente que a saúde tem que se pagar, mesmo nos cães, mas não me peçam para gastar 500 euros em 3 meses em consultas e medicamentos, ouvir todas as semanas que a cadela vai ficar boa (mas não ficar, efectivamente) e aceitar tudo com naturalidade. Não aceito e fiquei com vontade de espancar todas as pessoas naquela clínica. E as que encontrei no trânsito depois. E as que não encontrei também.

E com este golpe na carteira, a minha saída que estava combinadíssima com a L. para amanhã foi mais ou menos para o caixote do lixo (de salientar que eu não saio à noite para aí desde o ano passado, de tanto que o trabalho e o cansaço me têm absorvido).

Aaaaahhhhhh!!! A vida corre-me bem.

domingo, 25 de abril de 2010

Cravos e lágrimas

Apesar de eu não ter vivido o 25 de Abril, não fico surpreendida ao ver velhotes emocionados, de braço no ar, gritando a plenos pulmões "25 de Abril sempre!", tal como vi hoje.
Nós, os mais novos, não temos termo de comparação entre o antes e o depois da Revolução dos Cravos (o que sabemos devemos às aulas de História e aos episódios contados por pais e avós). Já os mais velhos, os que viveram o antes e assistiram à mudança, os que sofreram e viram sofrer com a ditadura, é mais do que natural que chorem ao recordar esta data. Pelo menos, eu assim acho.

"25 de Abril sempre!"

sábado, 24 de abril de 2010

Retomar vícios antigos

A vida tem cada coisa que às vezes até me espanto.
Há mais de cinco meses que eu nem sequer entrava no twitter. Goste-se ou não, aquilo é o que é e dá para a malta ocupar os tempos mortos (e no ano passado, durante todo o meu desemprego, a minha vida tinha muitos tempos mortos e o twitter tornou-se a minha companhia preferida).

Mas o que quero dizer é que hoje voltei ao twitter e qual não foi a minha surpresa quando, passados apenas 2 minutos de ter escrito uma frase parva e sem interesse (como, de resto, foi quase tudo o que até hoje lá escrevi), tinha quatro ou cinco pessoas com quem costumava falar diariamente a perguntarem como eu estava, porque tinha desaparecido, a quererem saber do meu trabalho, etc... E onde está a estranheza, perguntam vocês (as três pessoas que me lêem)? Está no facto de pessoas que nunca me viram e que nem sequer me conhecem a voz, mostrarem algum tipo de interesse em saber como eu estou e dizerem (quero acreditar que sinceramente) que folgam em saber que estou bem e a adorar o trabalho. Coisa que os amigos (ou pelo menos eu penso que o são) que vivem mesmo ao lado e me encontram frequentemente não fazem.

Dá que pensar, não dá? A mim está a dar-me. Talvez até demasiado.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

É por imagens como esta...


...Que vale a pena perder mais um bocado de tempo no caminho para casa.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Não foi escrito por mim mas podia ter sido

(A menos que tenha uma excelente visão, é mesmo aconselhável clicar na imagem para conseguir ler.)


Porque este texto me fez sorrir e, infelizmente, pensar "sim, isto acontece mesmo". Talvez a melhor publicidade da Sumol nos últimos anos.
E eu até gosto de Sumol de Ananás.

Não há título para isto.

Por mais que tente, não consigo compreender como certas pessoas chegaram ao lugar onde estão hoje. É que não consigo mesmo.
Eu até aceito que as pessoas não tenham grandes ambições na vida, o que não 'me entra' é que façam mal o seu trabalho e isso não as incomode.
Haja paciência. Quilos dela.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Finalmente!


Este é um post completamente publicitário. Passo a explicar... Há muito que admiro profundamente o Belmiro (sim, o de Azevedo) porque a marca Continente apresenta um cada vez maior rol de produtos da sua marca muito idênticos aos das marcas 'originais' mas mais baratos, sendo alguns até de melhor qualidade.

No entanto, também há já muito tempo que eu apontava uma grande falha ao Belmiro... "Então mas o homem não percebe que as bolachas Fruit & Fit são óptimas e que a Proalimentar vende as ditas 'a pontapés', apesar do preço escandaloso??", pensava eu. Até que, há uns dias, tchanan! "Fruit & Shape do Continente?! De maçã e canela e de frutos silvestres?!" Obviamente, o meu contentamento está relacionado com o preço que, como não podia deixar de ser, é mais apetecível (menos 20 cêntimos) e com o facto de as bolachas serem iguais às da Proalimentar. Ah! E as embalagens do Belmiro ainda têm mais 18 gr que as outras... E estes são argumentos mais que suficientes para mim.



Muito obrigada, Belmiro, por permitir que eu continue a saborear as belas das bolachas e, simultaneamente, consiga poupar uns cêntimos.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Acaba depressa, dia.

Sabem aqueles dias em que só apetece mandar tudo à m****?

domingo, 18 de abril de 2010

Eu quero voltar a ser adolescente e dormir 14 horas seguidas!

Bem, se ontem me deixei levar pelo ócio (tão bem desculpado pelo cansaço), hoje não tive hipóteses e tive que me atirar às tarefas domésticas. Mas nada de exageros, que se há coisa que detesto é armar-me em dona de casa à força. Limpei a casa de banho, limpei a cozinha, fiz comida para três dias e estendi roupa de duas máquinas (dentro de casa, que o S. Pedro parece que se anda a divertir a mandar água com fartura cá para baixo). Além disso, tirei o aspirador da despensa e, como sempre ouvi dizer que o que conta é a intenção, acho que me portei muito bem.

Agora, e ao contrário do que aconteceu ontem, o mau humor já se instalou (já referi aqui que não suporto os domingos?). Até porque dormi mal, mas mal. Descobri que, habituado que está o meu organismo a acordar tão cedo e durante longas jornadas, às 07h00 já estava de olhos abertos e sem conseguir voltar a fechar a pestana de maneira nenhuma. Ou seja, cansada mas sem conseguir ficar mais tempo na cama, resolvi atacar as limpezas... Que depois me deram sono. Espectacular.

Mas o cansaço também deve ter a ver com a luta matinal que travei na cozinha com uma mosca que, tendo em conta o tamanho, mais parecia uma barata. E depois fiquei a pensar na hipótese de o Dum-Dum, depois de pairar por ali, ter entrado na torradeira e ser prejudicial (sim, dúvidas parvas todos temos de quando em vez). Entretanto, descansei. Ele já comeu torradas hoje e não esperneou durante um minuto como a mosca-com-tamanho-de-barata na bancada da cozinha.

E é isto. (Eu nunca disse que a minha vida era interessante.)

sábado, 17 de abril de 2010

Folga com sabor explosivo


O dia está realmente a correr bem! Quando regressou de viagem há dois dias, Ele trouxe-me vários pacotes de Peta Zetas, guloseima que fez parte da minha infância e da qual continuo a gostar tanto.
Digam o que disserem, isto foi realmente uma grande invenção e só acho chato ser difícil hoje em dia encontrá-las à venda.

Impressionante como aqueles pequenos 'cristais' podem ter reacção tão divertida quando os metemos na boca. Parecemos uma garrafa de coca-cola acabada de ser aberta.
E agora há tanta variedade (ou pelo menos eu não me lembro de naquele tempo existirem tantos tipos de Peta Zetas)... São as que deixam a língua azul, as que se transformam em pastilha, as que sabem a coca-cola, as especiais para bolos e bolachas...

Na quinta-feira acho que nem me lembrei de as comer, tal era o sono que tinha. Mas hoje não lhes dei hipótese, só faltam as pipocas para parecer sala de cinema aqui (sim, porque coca-cola também já há).


Venham mais folgas, que eu acho que era capaz de me habituar a isto.

Yupiiiiiiii!

Tal como as previsões ontem apontavam, não tenho mesmo trabalho este fim-de-semana.
Eu já não sei bem o que isso é mas parece-me que vou gostar de estar mais ou menos 48 horas sem a máquina e o gravador.

Eu sei bem como podia ocupar estes dois dias, tenho um simpático monte de roupa para passar e definitivamente a casa está a pedir uma limpeza profunda. Mas não, não me apetece. Há tanto tempo que não tinha folgas que as primeiras horas estão destinadas mesmo ao descanso.

Nem mesmo a chuva que está a cair neste momento (e que em qualquer outro dia me irritaria pela certa) me consegue chatear. Quero lá saber... Estou no sofá, com a tv na Fox, acordei naturalmente sem ter que ouvir o despertador e nem tenho que ir para a cozinha porque o almoço está feito (vá, sobrou do jantar, o que é a mesma coisa).

Da Islândia para o Mundo, com amor.







Eu sei que o vulcão Eyjafjallajokull (oi...?) está a maçar muita gente por essa Europa fora mas, caraças (!), imagens destas são simplesmente espectaculares.


"Contra a natureza o Homem não pode".

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Será...?

Eu não quero cantar vitória antes de tempo mas, ao final de mais uma jornada de 32 dias consecutivos a trabalhar e de não ter um fim-de-semana desde Janeiro (?!), parece que é desta... Este fim-de-semana não tenho trabalho.
Mas digo isto em sussurro, 'não vá o diabo tecê-las'...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Obrigada =)

Amizade (também) é quando alguém que está a mais de 2000 km de distância chora só de ouvir a nossa voz ao telefone e diz, mesmo sinceramente, que tem saudades nossas.

Obrigada, Vera, por teres feito o meu dia (o meu e o da C.).

Qual jogo?

Desconfio que fui a única pessoa no país que não viu o Benfica-Sporting de ontem... E não me importo muito.

sábado, 10 de abril de 2010

Já passaram oito anos?!

Bem, esta semana esteve complicado 'alimentar' este bicho... Enfim...

Na quarta-feira, enquanto eu andava pelos corredores de um hipermercado, tive um daqueles encontros inesperados mas que fez o meu dia. Estava eu debruçada a comparar os preços dos iogurtes quando ouço uma voz a dizer o meu nome. Virei-me e lá estava a Filipa! Estudámos juntas no secundário (já passaram oito anos) e na altura éramos quase inseparáveis.
Entretanto a vida afastou-nos, como acontece sempre, e, além das mensagens nos dias de aniversário e de uma vez que nos vimos também de relance para aí há uns dois anos, o contacto entre nós tornou-se praticamente inexistente.

Disse-me que o filho já tem três anos. Eu lembro-me de ela me ter contado por mensagem que estava grávida e depois me ter dito quando ele nasceu mas, infelizmente, eu ainda não conheço o petiz.
Conversámos cerca de cinco minutos (cada uma estava com mais pressa que a outra...), despedimo-nos com um abraço dos sinceros e combinámos pela milésima vez "um café ou um jantar"... Espero mesmo que desta vez se concretize. Deixamos o tempo andar e, quando damos por isso, já passaram anos.

Eu não tenho grandes saudades dos tempos de estudante, prefiro mil vezes a vida que tenho agora, mas é inevitável que por vezes bata uma nostalgia... Tenho saudades da Filipa e do Daniel, e do quanto nos divertíamos quando estávamos juntos.
Mas a vida é mesmo assim e por mais que se diga que podemos controlar e evitar o afastamento, não, não podemos. Faz parte. E nada, mas mesmo nada, regressa. As coisas e as pessoas fazem parte de fases da nossa vida, mas apenas isso... Fases.

Este post é inteirinho para a Filipa e, consequentemente, para o Daniel. (Naquela altura, não existia um de nós sem os outros dois)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Abençoados sejam os pobres de espírito

Bem, por onde é que eu hei-de começar...? Vamos lá... Ontem, Domingo de Páscoa (em que as pessoas estão muito contentes com o seu "fatinho nº 1" e saem com toda a família para assistir a procissões e fingir que se dão todas muito bem), estava eu com outra colega jornalista a fazer a cobertura do evento (procissão, leia-se) quando fomos alvo de ofensas verbais e eu mesmo de agressão. Passo a explicar... Dois casais de velhos (sim velhos, para gente mal-educada não há cá a simpatia da palavra 'idosos') ficaram muito incomodados por nós estarmos junto a eles a tirar fotografias e acharam por bem começar a ofender-nos. Obviamente, à partida não demos importância e prosseguimos com a nossa tarefa. Uns minutos depois, em que as ofensas nunca cessaram, uma das bestas do sexo masculino resolveu empurrar-me com alguma violência, literalmente, para o meio da procissão, acto que foi acompanhado pela frase "se queres trabalhar vai aí para o meio".
Ora, perante isto, o que é que eu posso dizer mais...?

Recuando à noite de sábado, o cenário não foi melhor. Na igreja, completamente a rebentar pelas costuras, foram vários os comentários menos simpáticos que nós (comunicação social) ouvimos por estarmos a fazer reportagem. (E, convém dizer, tínhamos autorização do responsável para ali estar). Entre empurrões e frases como "não tinham nada que estar aqui" ou "têm que respeitar quem aqui está", de tudo um pouco houve.
Pois bem, nós temos que respeitar tudo e todos, está certo. Mas e a nós, quem nos respeita? Eu tenho pouca paciência para faltas de educação e se muitas vezes guardo a resposta para mim é, precisamente, por ser muito bem formada. Mas tenham lá calma que nós também somos pessoas e só estamos ali porque faz parte do nosso trabalho.

Extremamente interessante é o facto de essas mesmas pessoas gostarem depois de ver as reportagens na televisão e as fotografias nos jornais.
Trabalhar rodeada de gente parva e ignorante não é fácil, acreditem. E, infelizmente, há dias em que eu tenho que me lembrar a mim mesma que gosto muito do que faço.

Enfim... E hoje diz que é feriado cá na santa terrinha. Só para alguns, que eu, para não variar, estou a trabalhar. (Saldo positivo: hoje ainda ninguém me tentou agredir! Mas, tendo em conta que ainda vou fazer fotos a uma procissão, é melhor ter cuidado...)

sábado, 3 de abril de 2010

Trabalho vs Virose

Ora, adivinhem lá quem é que está a trabalhar desde as 09h00 e ainda tem uma reportagem para fazer esta noite, apesar de estar com uma virose qualquer e estar a vomitar desde as 05h da manhã...? Ah pois é...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Eu quero uma destas (parte II)


E, tendo em conta que fui fazer uma reportagem que acabou por não acontecer por motivos alheios à minha pessoa... Se eu hoje envergasse uma peça de roupa com mensagem, seria esta.

(Estou assim que nem posso. Capaz de partir qualquer 'coisita', vá...)

Eu quero uma destas


Às vezes gostava de andar a trabalhar com uma t-shirt destas vestida. Mesmo.
Mas uma vez que não posso... E também, pensando bem, as pessoas a quem se poderia dirigir nunca iriam compreender... (até podem perceber inglês mas não entenderiam a mensagem)


Enfim. Já que falo de t-shirts, muito mais giras que esta são as do Cão Azul, ora espreitem lá: www.caoazul.com

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Desabafos

Hoje venho aqui só deixar um desabafo (mais um...). Estive em reportagem na realização de um programa de televisão (sim, em localidades pequenas é notícia quando um programa de televisão é feito a partir das mesmas) e... Como é que eu digo isto...? Eu entendo que as pessoas tenham orgulho no que fazem ou, neste caso, no local onde trabalham, mas não entendo porque é que acham que podem olhar para os restantes seres do planeta como se fossem os donos do mundo. Desculpem lá a sinceridade mas vocês são é muito tristes, essa é que é a verdade.
Simpático seria se, ao mesmo tempo que o cargo vos sobe à cabeça, subisse também a educação.

E, já agora, aproveito também para dizer que detesto pessoas que me conhecem desde sempre, que passam por mim na rua e nem me cumprimentam mas que quando me encontram em trabalho pedem, com o maior dos cinismos, "oh menina, tira aqui uma foto que eu quero aparecer". Pois... Não tiro. Temos pena.

domingo, 28 de março de 2010

Fim-de-semana? Qual fim-de-semana...?!

E cá estou eu. Mais um fim-de-semana que passou e eu nem o senti. O domingo está já no fim e eu ainda vou fazer uma reportagem... Confesso que começo a entrar numa fase de cansaço que nunca tinha experimentado, estou realmente esgotada. Gosto muito do que faço (mas gosto mesmo e ninguém pode dizer o contrário, sabendo como tem sido a minha vida nos últimos meses) mas nem mesmo eu sou de ferro...

Mas também digo que se a vida não me compensar por isto, ficarei muito chateada com ela. É que eu, para me dedicar desta forma ao trabalho agora, estou a perder e a negligenciar coisas que não voltam nunca mais. E só o faço porque acredito realmente que os sacrifícios de hoje serão 'a bonança' de amanhã. Espero não estar enganada.

E com isto me vou. Com um bocado de sorte estou deitada antes da meia-noite (e amanhã às 07h00 lá está o despertador a irritar-me).

sábado, 27 de março de 2010

Abençoado zapping

Esta madrugada, enquanto tomava o pequeno-almoço, fiz o habitual zapping e fiquei paralisada na RTP Memória...... Estava a passar um episódio do Verão Azul! Como eu gostava daquilo... O Pancho, a Bea, o velho Chanquete, os putos Tito e Piraña...

Obviamente, eu não vi a série quando passou pela primeira vez em Portugal (lá para o ano de 83), vi uns anos mais tarde mas acompanhei a série original, numa das muitas retransmissões na TVE. Quais legendas, qual quê? Ali, em espanhol puro e duro.
Lembro-me que eu e a minha irmã não perdíamos um episódio. Ainda me recordo, inclusive, que a série passava por volta das 14h00 e, mesmo estando nós em plenas férias de Verão, só nos tiravam do sofá depois de terminar o episódio (e a longa ficha técnica com a inigualável música com o assobio).

Hoje não resisti e assisti a mais de metade do episódio. Fartei-me de rir. A nível de imagem é óbvio que, habituados que estamos hoje a todos os avanços tecnológicos, aquilo não tinha muita qualidade mas, convenhamos, era uma excelente série para a época.
Às vezes acho (estupidamente) que gostava de ser mais nova. Mas não, não gostava nada.
Tenho pena dos miúdos de hoje, que nunca vão perceber a essência de coisas como o Verão Azul e que acham que "os Morangos é que são fixes". Coitados...

Um dia normal

É sábado mas eu, ao contrário da maioria dos portugueses, não estou a gozar o fim-de-semana. Levantei-me cedíssimo (07h30!), fiz uma reportagem, preparei outra, li o jornal, senti um sismo, almocei, e para hoje ainda estão agendados mais dois trabalhos.
Um dia normal, portanto.

Entretanto, e a propósito do Dia Mundial do Teatro, lembrei-me que sou uma vergonha. É verdade, eu nunca vou ao teatro. Mas tenho um argumento fortíssimo... Nesta zona existem cine-teatros mas que apenas são utilizados como salas de cinema, peças de teatro nem vê-las.
Ah! Mas há duas semanas assisti, no mesmo dia, a duas dramatizações feitas por crianças e tenho cá para mim que isso dá para me desculpar um bocado.

E é isto.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Acordes, saudades e coisas...

Tive a minha primeira aula de viola, ontem, e fiquei mais satisfeita do que podia imaginar. Passo a explicar... Sozinha, só a brincar com as cordas que não conheço, 'descobri' uns acordes do Nothing Else Matters! Eu sei, quem sabe tocar sabe que são acordes muito fáceis. Mas convém aclarar que eu NUNCA tive formação musical (sim, porque tocar flauta aos 12 anos não conta, obviamente) e nunca havia sequer tido nas mãos uma viola antes de comprar a minha. Para mim foi espectacular descobrir sozinha e tocar algo que soou a Metallica =)
Mas isso foi a única coisa entusiasmante da aula. É que isto de ter que levar com a teoria é chato, eu queria era começar já a tocar umas coisas mas Ele diz que é capaz de ser interessante eu saber primeiro a escala musical... Eu sei que Ele tem razão mas se eu pudesse saltar esta parte... (Dom natural, é assim que se chama, não é? Pois, diz que eu não tenho nada disso, portanto terei que obter um 'artificial' com muita prática.... Muuuuiiiita.)


(25 minutos depois...)
Adormeci com o portátil no colo. Eu, cansada? Porque é que dizem isso...?
Sim, estou quase esgotada. Mas acho que o que ainda me deixa mais cansada, além de fisicamente, são mesmo as saudades de grande parte da minha vida. Sim, porque por estes dias a minha vida só é composta por casa e trabalho. Tenho saudades dos meus amigos, que não vejo há meses; tenho saudades de sair à noite; tenho saudades de apanhar sol na esplanada com cervejitas na mesa e conversas ligeiras; tenho saudades de dormir até às 15h00; basicamente, tenho saudades de não sentir falta de nada disto.
Mas há-de valer a pena. Só pode valer a pena.


E para terminar... Nada de especial, confesso. À medida que o sono chega, as ideias vão embora.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Livros, música e afins...

Hoje, entre outras coisas, fui à inauguração de uma Feira do Livro. E, espantem-se, não havia mais ninguém para além de mim e das pessoas que tinham mesmo que lá estar (organização, entenda-se).
Estas coisas fazem-me pensar, a sério que fazem. Esta situação pode perfeitamente servir para 'conhecer' grande parte da população portuguesa. Se necessário for, uma pessoa gasta 100 euros numas calças de marca mas dar 15 euros por um livro "é muito caro".
Como é que as pessoas hão-de conseguir escrever correctamente se não lêem? Essa é que é essa...

Enfim. E da literatura para a música... Já tenho a minha viola / guitarra clássica! Agora só falta um pequeno pormenor, ou seja, aprender a tocar. Eu meti na cabeça que consigo, espero não desistir. Estou ainda dependente do professor (que vai ser Ele) e do seu tempo livre para perder a paciência comigo... =) Será que no natal já estou apta a tocar uma música alusiva à época? A ver vamos.

E, não tendo nada a ver com o que acima foi referido, tenho uma citação para o dia de hoje (na qual quero continuar a acreditar):
"Os dias prósperos não vêm ao acaso; são granjeados, como as searas, com muita fadiga e com muitos intervalos de desalento."
Camilo Castelo Branco

domingo, 21 de março de 2010

Domingo de poetas



E como hoje se comemora o Dia Mundial da Poesia (e eu respeito e admiro todas as formas de escrita), aqui fica a minha singela homenagem aos poetas.
Escolho o Pessoa porque é um dos meus preferidos.


"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."

Fernando Pessoa


(Confesso que gostava de ter jeito para os versos mas, não tendo, contento-me em apreciar o dom daqueles que fazem das palavras pura magia. "Cada um é para o que nasce...")

domingo, 14 de março de 2010

"Vá para fora cá dentro"



Ontem andámos os três a passear, eu, Ele e a cadela. Ficámos quase em casa, nada de grandes viagens, pois também vale bem a pena conhecer melhor o que nos rodeia e que por vezes nos passa despercebido durante anos.

Foi uma tarde proveitosa, daquelas que nos fazem chegar a casa cansados mas daquele cansaço bom. A cadela portou-se mal, como sempre. Acho que ela nunca na vida irá aprender a passear de trela. Mas foi um dia excelente, principalmente para ela, que a cada 20 metros tinha um grupo de pessoas a fazer-lhe festas e a tecer-lhe elogios.


P.S.: Agradecimento especial aos senhores da chuva que ontem deram uma trégua e permitiram que a minha primeira folga em seis semanas não fosse passada em casa =) (sei que não me fazem favores só a mim; hoje deve haver também muita gente de folga, porque está um sol radioso!)

Desculpe... Disse 'engenheiro'?

Anda para aqui uma coisa a 'fazer-me espécie' há uns dias... Mas por que carga de água é que o 'violador de Telheiras' é chamado pelos órgãos de comunicação social de 'engenheiro'? Alguém me explica, por favor?
Se eu bem percebi (e muito tenho lido sobre a história), o homem inscreveu-se há 10 anos no curso mas nunca o concluiu... Então qual é a dúvida? Agora é-se engenheiro só por frequentar o curso mesmo que nunca se chegue a terminá-lo? Haja paciência para a mentalidade pequenina dos portugueses...

quinta-feira, 11 de março de 2010

Eu também gosto de Ucal

Ontem, estava eu na fila para a caixa de uma superfície comercial, e na minha frente estava um senhor que não tinha, certamente, menos de 70 anos. Ao ver-me carregada de iogurtes, cereais e pão (sim, eu sou daquelas que vai às compras e insiste em não levar cesto...), disse com um sorriso: "ó menina, pode pôr as coisas no tapete, isto dá para todos". Eu sorri de volta e lá coloquei as minhas compras. O senhor continuou: "não se preocupe que as compras não se misturam, eu só tenho isto". O 'isto' era uma embalagem de seis garrafas de Ucal. Voltei a sorrir. Eu também gosto de Ucal.

Ele vestia todo de preto, talvez seja viúvo (reparei na aliança). Deve gostar mesmo de Ucal e deve comprá-lo habitualmente ali, pois, na altura de pagar, já tinha preparado o valor certo. E tinha os olhos tristes, olhos azuis. Senti pena, mesmo sem saber nada da sua vida. Imaginei-o a viver sozinho, provavelmente com saudades da companheira de uma vida. Deve ter filhos e netos mas, como acontece em tantas outras famílias, cada um tem a sua vida e ele deve passar a maior parte do tempo sozinho.

Dei comigo a pensar... Num mundo em que, cada vez mais, as pessoas vivem só para si e praticamente nem se cumprimentam, aquelas frases e aquele sorriso souberam-me bem. O senhor não me conhecia de lado algum, nem eu a ele, e a atitude foi espontânea. Acho que estou tão habituada à antipatia geral que todos os dias vejo, que estranho quando alguém é simpático sem esperar nada em troca.

Já no parque de estacionamento, ainda avistei o senhor ao longe. Seguia pelo passeio dando passos calmos, sem pressa. Talvez porque a minha imaginação tenha tocado a realidade, e ele não tivesse mesmo ninguém em casa à sua espera...