sábado, 29 de maio de 2010

Porque há momentos em que eu (literalmente) me ajoelho.


Foi a lufada de ar fresco daquele dia de trabalho. E eu nem gosto de gatos (mas acho que este já está meio cego e nem reparou que foi fotografado).

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Depois da tempestade vem mesmo o quê...?

Este blogue, ao contrário da minha vida, está mais parado que um sapo morto na berma da estrada.

E novidades não há. Continuo numa maré de sorte que é uma coisa parva.
A cadela continua doente e a esvaziar-me a carteira a uma velocidade alucinante em idas ao veterinário (Que entretanto é outro mas, até agora, também não fez nada. Mentira, fez sim. Receitou tantos medicamentos à bicha que eu tenho receio que ela tenha uma intoxicação).
O portátil anda completamente passado e, mesmo depois do dinheiro que gastei em novas peças, agora deu numa de se desligar quando lhe apetece e sem razão aparente. Espectacular.
Para compor mais a coisa, o meu carro está com uns 'problemazitos' e iria para a oficina amanhã para no final do dia eu pagar uma conta astronómica, mas já não vai... Porque vai o dEle, que o deixou a pé há pouco na autoestrada. O meu fica em lista de espera e vai na próxima semana. Resumindo, o dinheiro das nossas hipotéticas férias (e da nova objectiva para a minha máquina) vão ser o subsídio de férias do mecânico. E do ajudante. E da família de ambos.

F******! A vida corre-me tão bem que nem posso... E sim, já sei que "ah e tal mas essas coisas acontecem, os carros não duram para sempre e às vezes avariam..." Pois claro que avariam mas tem que ser tudo ao mesmo tempo e para cima de mim? Tanta gente que há para aí, o azar podia ser dividido, não? Onde está o 'distribuir o mal pelas aldeias'?

E, claro, ando novamente a trabalhar que nem uma estúpida (sim, porque mais ninguém faz isto). Ontem foi só das 09h00 às 20h00 e não tenho um fim-de-semana há um mês (e não, não tenho um negócio próprio que tento levar para a frente, tenho mesmo patrões que não me valorizam nem um bocado).

A juntar à festa temos ainda o novo vizinho e o seu cão que passa o tempo todo a ladrar. É muito positivo porque o que mais me apetece depois de um dia cansativo de trabalho é chegar a casa e estar 3 ou 4 horas (até que adormeço no sofá) a ouvir um cão a ladrar. É bom, sei lá.


E como estou numa fase em que não consigo dizer bem de nada... Mas que ideia triste foi essa das vuvuzelas???? Tenho momentos em que, sinceramente, só me apetece partir a boca a quem um dia pensou em trazer isso para Portugal. Não podia ser uma porcaria que incomodasse menos, não?
Além disso, não me parece que ter uns quantos 'tugas' a soprar naquilo vá incentivar seja quem for. Mas isso sou só eu a dizer...

E pronto, vou ali para o sofá sossegada e muito quieta para ver se, pelo menos até amanhã, não me acontece mais nada menos agradável.

domingo, 9 de maio de 2010

Paciência procura-se

Um dia vou mandar tudo à m****. Ontem podia ter sido o dia.

Estou absolutamente farta de ter gente incompetente à minha volta. É que, por mais que uma pessoa dê o seu melhor e vista a camisola com toda a vontade possível e imaginária, a paciência não é infinita (pelo menos a minha não é). E a minha paciência para pessoas parvas e injustas está quase no limite, não faltam muitas gotas para fazer o copo transbordar.
E o que mais me irrita (mas irrita mesmo muito!) é ter consciência do que faço e da vida que pura e simplesmente eu deixei para trás em prol do trabalho e não ver nem uma pontinha de reconhecimento. Eu sei, agradecimentos não me iriam servir de nada e, aliás, elogios de circunstância eu dispenso, mas, caraças, um 'obrigado' uma vez que fosse seria bem-vindo.

Começo a ficar seriamente preocupada com isto, pois o trabalho que hoje tenho (e que não está muito longe daquilo que sempre quis) devia apenas fazer-me sentir feliz e realizada mas, pelo contrário, está a esgotar-me e a deixar-me triste demasiadas vezes. E pior, tenho-me questionado ultimamente se será mesmo esta a linha da minha vida.
Apesar de no fundo eu saber que o que me chateia verdadeiramente são as pessoas à volta e não o trabalho em si (que sinceramente eu adoro)... Não é fácil darmos o nosso melhor quando à volta os outros não dão nem um quinto do que poderiam. E, inevitavelmente, dou comigo a pensar... "Mas porque é que eu hei-de sacrificar-me se o resto da malta faz pouco (e mal, na maioria das vezes) e levamos todos os mesmos louvores?". E eu não queria pensar assim. Gostava de continuar a acreditar que o esforço e a vontade de fazer sempre melhor trazem as suas recompensas.
Espero que seja apenas uma fase e que, como todas as fases, acabe por passar.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A minha sorte é mais ou menos como o azar dos outros

Pois é, parecia que o blogue já tinha morrido mas não é verdade. A minha vidinha é que tem corrido tão bem (ou não...), que não tem havido oportunidade de passar por aqui.

Então, foi mais ou menos assim... Na semana passada estive de folgas (sim, folgas, não foram férias) e fomos passear até "às origens" dEle. Tudo muito giro, calor, longe do trabalho (ou não tanto assim) mas eis que o meu querido portátil resolveu estragar-me os dias ao queimar o carregador. Não parecendo suficiente, 24 horas depois foi o disco que achou por bem pôr termo à sua vida. Tudo isto se traduziu numa involuntária incursão a lojas de informática e em 100 euros a menos na conta bancária (40 para o carregador e 60 para o disco). E, claro, perdi o que estava no disco antigo... Era só parte da minha vida, coisa pouca.
"Bem, tão depressa não pode acontecer mais nada menos bom. Depois da tempestade vem a bonança.", pensei (tão inocente que és... ai ai...).

Hoje tive que levar a cadela à veterinária (para aí a 9ª vez nos últimos 3 meses) e ela ainda não está melhor. Pelo contrário, está pior e, por isso, "vão levar estes comprimidos e vão buscar mais estes à farmácia e levam ainda este shampoo muito bom para o problema de pele que ela tem..."
Sim, ok, se isso é a solução para o problema, que seja.

(...)
120 euros?!?! F******! Fiquei irritada. Muito. Sim, obviamente que a saúde tem que se pagar, mesmo nos cães, mas não me peçam para gastar 500 euros em 3 meses em consultas e medicamentos, ouvir todas as semanas que a cadela vai ficar boa (mas não ficar, efectivamente) e aceitar tudo com naturalidade. Não aceito e fiquei com vontade de espancar todas as pessoas naquela clínica. E as que encontrei no trânsito depois. E as que não encontrei também.

E com este golpe na carteira, a minha saída que estava combinadíssima com a L. para amanhã foi mais ou menos para o caixote do lixo (de salientar que eu não saio à noite para aí desde o ano passado, de tanto que o trabalho e o cansaço me têm absorvido).

Aaaaahhhhhh!!! A vida corre-me bem.