quarta-feira, 25 de maio de 2011

Não há palavras...

Pela terceira vez na minha vida, fui convidada a trabalhar de borla. Desculpem lá mas eu por acaso tenho parecenças com a madre Teresa? TRABALHO é uma merda que implica remuneração, boa?
Vergonha de pessoas, vergonha de país.

sábado, 21 de maio de 2011

Obrigada pela preferência

E a questão que se coloca é... Mas quem é que vem visitar este blogue às 06h00? Não sei quem é mas se vir aqui ler parvoíces é uma espécie de remédio caseiro para as insónias, só posso ficar satisfeita. Muito mesmo. Pelo menos sei que isto - afinal - serve para alguma coisa. Ah pois é.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Oi...?

Há pouco ouvi uma jornalista - fazendo uma reportagem sobre a final da Liga Europa - dizer "e pronto, esperemos que a taça venha para Portugal". E... Como é que se diz isto...? Não é isso que está em questão, minha amiga, a taça virá efectivamente para Portugal (a menos que a equipa vencedora a deixe cair do avião ou assim), resta saber se vai para Braga ou para o Porto.
Tenho cá para mim que, mesmo admitindo que a senhora não percebe muito de futebol, se a profissão a obriga a fazer uma peça sobre a final de hoje, devia pelo menos saber que são duas equipas portuguesas que a vão disputar. Aliás, é por isso mesmo que é considerado um jogo histórico, independentemente de quem vença. 

"Certificar a ignorância" não é expressão para me escandalizar assim tanto

Não posso fugir ao assunto do momento. A polémica, lançada por Passos Coelho, em torno do programa Novas Oportunidades. Vou ser mais breve do que gostaria, comprometendo-me a terminar o texto antes de começar a espumar de raiva, que este tema é coisa para me acordar o sistema nervoso à séria.

Ora bem, eu acho muitíssimo bem que as pessoas que, por qualquer motivo, não puderam prosseguir os estudos na altura devida o possam fazer mais tarde. Até porque penso que o direito à educação e à formação deve assistir a todos. Agora - não me lixem! - não posso nem nunca irei concordar com o facilitismo que geralmente está implícito nesses programas (e que, ao que me parece, foi o que o PC criticou, e não o programa em si). Porque é muito bonito aumentar substancialmente o número de pessoas com mais habilitações, é sim senhora, mas desde que mereçam os diplomas. Passar-se certificados e diplomas em troca de um dossiê ou de uma espécie de biografia é, obviamente, gozar com a cara de quem - para ter uma licenciatura - estudou 16 anos consecutivos. Não é concebível para mim e é do mais injusto que pode haver.

Estive a ver o Opinião Pública, na SIC Notícias, em que esta manhã se abordava o assunto. Entre pessoas que frequentam o programa (e que, obviamente, negaram que haja facilitismo), ligaram várias pessoas que trabalharam em Centros Novas Oportunidades ou que têm familiares que também usufruíram do programa e só vieram reforçar a minha revolta perante o mesmo, ao confirmarem que existe, de facto, um grande facilitismo, descarado até. Desde composições que acabam por ser feitas pelos professores a composições retiradas da Internet. É ou não é bonito? É lindo! Na verdade, essas pessoas é que são inteligentes. Deixa-se de estudar e uns anos mais tarde tira-se um diploma ali em cinco meses fazendo um texto onde se conta como tem corrido a vidinha (fala-se do casamento, dos filhos, das férias em Freixo de Espada à Cinta, da morte do periquito, da prima que leva sovas do marido e por aí adiante). De facto, é tentador.
O chato é que essas pessoas ficam com o certificado mas não adquirem realmente conhecimentos, o que, além de não ser vantajoso para elas, é péssimo para o mercado de trabalho (onde estas pessoas passam a ficar lado a lado com aquelas que fizeram o "percurso normal" e estudaram pelo menos 12 anos para conseguir o 12º ano de escolaridade). Certificar milhares de pessoas só para embelezar as estatísticas não me parece uma boa opção. Mas isto sou eu...

Ainda relativamente ao Opinião Pública desta manhã, achei particular graça a um jovem que frequenta o afamado programa e que gritou, quase indignado, "ainda ontem estive até às 3 da manhã a matar a cabeça a estudar! Pois, porque nós ali temos que estudar porque fazemos testes". Errr... E pergunto eu, mas não é suposto ter que se estudar? Qual é o espanto? Ao longo de toda a minha vida académica também tive que estudar, que ninguém o fez por mim. E então? Se logo à partida os próprios alunos do NO acham estranho o facto de ali ter que se estudar, é porque algo não está bem... E sim, fazem alguns testes mas, ao que se sabe, até aí há facilitismo.
Acredito (ou quero acreditar...) que não será assim na totalidade dos CNO, certamente há professores que exigem aos alunos do NO o mesmo que exigiriam a alunos do ensino regular (verdade?). 

Também podia falar do acesso ao Ensino Superior para maiores de 23, que é outro que tal, mas fica para outra ocasião. Concordo com oportunidades iguais para todos - volto a frisar - mas têm que ser isso mesmo... Iguais. E não como acontece em Portugal, onde aparentemente quem faz o percurso regular é que sai prejudicado.   

A loucura (ou como eu afinal tenho memória)

«- Lembras-te da primeira pergunta  que te fiz?
- "O que é a loucura?"
- Exactamente. Desta vez vou responder sem fábulas: a loucura é a incapacidade de comunicar as suas ideias. Como se estivesses num país estrangeiro, vês tudo, percebes o que se passa à tua volta, mas és incapaz de te explicar e de ser ajudada, porque não entendes a língua que falam ali.
- Todos nós sentimos isso.
- Todos nós, de uma forma ou de outra, somos loucos.»
(Paulo Coelho in Veronika Decide Morrer)


Percebi que ainda sei de cor em que página do meu livro preferido está uma das minhas passagens preferidas (confusos? deixem lá...). Apesar de não ser totalmente fã de Paulo Coelho - tenho alguns livros dele dos quais gosto muito mas outros não têm muito a ver comigo -, adoro de paixão este livro. Já o reli umas cinco vezes e hoje lembrei-me que quero fazê-lo de novo.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Love it!

No meu dia-a-dia não acho graça a pessoas arrogantes. Geralmente porque é gente sem a mínima razão para ser arrogante.
No entanto, adoro ouvir o Mourinho, o Pinto da Costa, ver o chef Gordon Ramsay no Hell's Kitchen ou deliciar-me com a personagem Dr. House. Adoro este mau feitio vindo de pessoas que o fazem porque sabem que podem. Quem é bom no que faz pode ser arrogante e presunçoso q.b.. Eu acho. Mas só mesmo quem é bom.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Portanto, electricista?

Eu estou inscrita há bastante tempo num site de procura e oferta de emprego. Fiquei inscrita com alguns dados, entre os quais a minha área de formação e zonas do país onde pretendo trabalhar. Supostamente, só recebo daquele site ofertas de emprego respeitantes à minha profissão. Ora, hoje recebi uma oferta de emprego para electricista em Viseu. Só dizer que eu moro muito longe de Viseu... Já para não falar que não fazia ideia que a profissão de electricista se inseria na categoria comunicação social/media. Estou sempre a aprender, eu.

domingo, 8 de maio de 2011

Ora então, parabéns!

Diz que a Coca-Cola faz hoje 125 anos. Companheira em dias difíceis (de ressaca, vá...), em almoços de Verão na esplanada, com muito gelo e limão em noites quentes. Enfim, uma amiga para a vida. E muito lhe devo, que há dois anos e tal tive uma virose manhosa em que nada ficava no estômago - nem mesmo a água - e depois de um dia a ingerir nada mais que Coca-Cola a virose sumiu-se. Sem quaisquer medicamentos. É um episódio bonito que guardo para a vida.
Já dizia o Pessoa... "Primeiro estranha-se e depois entranha-se." 




terça-feira, 3 de maio de 2011

Os cinco líderes no sofá do 5



Então 'bora lá ver e ouvir o que os cinco líderes dos principais partidos têm para dizer ao longo desta semana, no 5 para a meia-noite. Acho muito estranho o Sócrates disponibilizar-se a ir a um programa do género - ele, que só vai a grandes entrevistas e afins - mas estou curiosíssima para ver em que registo o fará.
O primeiro a responder à chamada é hoje Jerónimo de Sousa, entrevistado por Filomena Cautela. Vamos ver o que sai dali.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mais um capítulo da história a escrever-se

Hoje acordei com a notícia da morte de Osama bin Laden. Durante quase 10 anos, os Estados Unidos e o Mundo fizeram dele a cara do terrorismo. E era uma delas, sem dúvida. Mas não era a única. O que quero dizer com isto é que sim, é uma espécie de alívio saber que um dos maus está morto (é como nos filmes, queremos que os bons tenham finais felizes e que os maus sejam presos ou mortos - ou melhor,  é preferível que morram mesmo, que isso de ser preso é um bocado relativo), mas não significa que o terrorismo acabe aqui. Aliás, o Bin Laden era a cabeça da Al-qaeda mas muitos outros elementos estão espalhados pelo Mundo. E os seus "seguidores" certamente vão querer vingar a morte do líder, havendo já vários discursos que alertam para prováveis retaliações nos próximos tempos.
O Barack Obama é que sai vitorioso desta operação, ficando para a história como o presidente norte-americano que abateu o número um do terrorismo. Convenhamos, para quem vai recandidatar-se nas próximas eleições esta injecção de popularidade aparece na melhor altura.
E tendo em conta que a ocupação do Afeganistão - e consequente guerra - nasceu com o objectivo de encontrar o bin Laden e reduzir a acção da Al-qaeda, é esperar para ver se a prometida retirada das tropas do Afeganistão será mais célere.

domingo, 1 de maio de 2011

Para reclamar estou cá eu

Enviei um e-mail a uma operadora móvel com uma pequena reclamação. Estava capaz de apostar 100 euros em como não vou obter qualquer resposta.
Eu reclamo muito, é verdade. De quase tudo e todos. Mas apenas quando acho que o meu desagrado é legítimo. E, desculpem lá, quando se paga por um serviço, o mínimo que se pede é que esse serviço seja bom. Pelo menos eu assim vejo as coisas.