segunda-feira, 18 de julho de 2011

Aviso à navegação

A gerência informa os seus (três, vá lá na loucura quatro) leitores que este blogue se encontra, por tempo indeterminado, mais ou menos encerrado. Encaremos a coisa como uma espécie de férias para balanço.
Não que falte assunto para escrever, mas porque o assunto - agora e por estes lados - é apenas um. E já se sabe, de coração estraçalhado é mais que certo que nada de muito interessante sairá daqui (sem coração estraçalhado também não nasciam aqui grandes coisas, eu sei). Assim sendo, adiós.
Talvez volte. Ou talvez não.


P.S.: Vá lá saber-se porquê mas não consigo comentar no meu próprio blogue. Isto para dizer à @n@bel@ (que comentou o post anterior) que agradeço a força virtual. Thanks =) E não, de facto não sei quem é, mas se é visitante assídua aqui do estaminé só pode ser boa pessoa.


terça-feira, 12 de julho de 2011

Lição nº 957

Isto de termos momentos maus na vida traz-nos várias coisas. Talvez a mais importante seja a oportunidade de conhecer melhor quem nos rodeia. Pode ser lugar-comum o que se segue mas, de facto, quando estamos bem, somos boa companhia para os copos e dizemos umas parvoíces que fazem os outros rir, todos gostam de nós. Quando somos nós a precisar que nos animem, que se lembrem que nem sempre estamos de bem com a vida e que talvez até precisemos de um abraço ou de ouvir um "vai correr tudo bem", aí é que percebemos quem nos leva no coração. E merece um pedacinho do nosso. 
Além da família - sempre presente e que não falha, valha-nos isso -, apenas uma pessoa se mostrou disponível para me ajudar na mudança (que mais que uma mudança de casa, representa uma mudança de vida). E essa merda diz-me muito. Muito mesmo. Isso e o facto de ter pessoas que estão a centenas de quilómetros e me enviam mensagens para "mandar um beijinho, dizer que te adoro e que tenho a certeza que vais dar a volta por cima", enquanto outras que vivem bem perto nem um telefonema fazem ou a merda de um café tentam combinar para saber como estou. E não estou a falar de conhecidos, que eu distingo-os muito bem dos poucos a quem chamo amigos (tão poucos...). Isto é lamentável quando vem de pessoas por quem tanta amizade e carinho tenho.
Um dia disseram-me que eu gosto muito mais das pessoas do que elas gostam de mim e, consequentemente, dou muito mais do que recebo. Talvez seja verdade. Tão verdade que até chateia.
Estamos sempre a aprender, é o que é.  



quinta-feira, 7 de julho de 2011

Eh pá, não me lixem!

Ontem estiveram no arranque do Optimus Alive 53 mil pessoas. Que, presumo, pagaram para lá estar. E beberam e comeram. Muitas delas certamente foram as mesmas que há uns meses gritaram na Avenida da Liberdade porque "somos uns coitadinhos que não temos trabalho nem dinheiro, e o que é que vai ser de nós?". Até ao final do Verão contam-se mais de 50 festivais em solo luso e em todos eles vão estar meninos à rasca. E era só isto.

Vêm falar-me de crise? Crise onde? Só na minha carteira, pelos vistos.



terça-feira, 5 de julho de 2011

Ainda bem que o fundo deste blogue é negro. Combina na perfeição com o estado do meu coração neste momento. (E eu que às vezes penso que tenho um coração frio e insensível, tais são as barbaridades que digo... Mas nada disso, é um coração feito do mesmo que os outros são. E que dói. Para caraças, por sinal.)
É a vida.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Coisas que eu constato

Diz que o "para sempre" e coisas que tais não são assim tão para sempre. E que a vida nos troca as voltas com uma pinta do caraças.
Ninguém disse que ia ser fácil - verdade -, mas também não era preciso ser tão difícil.