segunda-feira, 12 de março de 2012

Cedo o meu lugar*



* ou quando uma música canta exactamente aquilo que queremos dizer. Gosto tanto... =)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Elogios hoteleiros

"Sabe, menina, vi-a entrar quando chegou e olhe... Além de ter uns cabelos lindos, você é muito mais bonita à civil do que com essa farda."


Errr... Obrigada. Acho que acaba por ser uma cena natural, qualquer pessoa fica melhor com os seus trapinhos do que vestida de pinguim. E gostei do 'à civil'.



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A memória é uma cena que me assiste bastante

Se a vida fosse como nós queremos, teríamos uma espécie de comando que nos permitisse saltar de cada vez que a cena não nos interessasse. E fazer replay. E, acima de tudo, fazer delete. Mas não é.
Passei o dia a tentar ignorar o calendário e a dizer para mim mesma que era uma data igual a tantas outras. Trabalhei, ri, diverti-me, fui para os copos. Mas a verdade é que estiveste em cada pensamento meu. Tu e a nossa história. E o nosso dia, que era este. E, por mais que as distracções do dia-a-dia nos permitam acreditar, por momentos, que podemos esquecer o que nos dói, a verdade é que, chegados a casa, e já sem o burburinho dos amigos e dos bares e dos copos, reparamos que a dor continua lá. E as lembranças também. Era o nosso dia. E já não é mais. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A sério?? Ninguém diria.

Quando durmo pelo menos oito horas, trabalho muito melhor. Espantoso, não é? As coisas que uma pessoa aprende com esta idade.
(E, tendo em conta que no último mês a média diária de tempo de sono rondou as cinco horas, acho que ainda devo muuuuuuuuita companhia à minha cama.)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A saga da linha da CP na boca continua...

Quase tão divertido como a quantidade de comida que fica retida nos ferros a cada refeição são as aftas aqui, as feridas ali e as dores acolá. Isso e aquelas expressões espectaculares (já mencionei o facto de me estar a cagar para o acordo ortográfico?) como "tens a boca em obras?" ou "a que horas passa o comboio?".

Crianças e jovens que vão colocar aparelho nos dentes e que (vá lá saber-se como ou porquê) vieram aqui parar e estão a ler isto... Não. Na verdade tudo isto é um exagero da minha parte. E não, colocar aparelho nos dentes não dói. Nem incomoda. E muito menos nos faz parecer uns anormais a comer. Nada disso. Além disso, podem colocar elásticos de variadas cores, o que torna a tortura o processo menos aborrecido. Está bem, pequeninos? Boa.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Coisas que moem

"É como o outro escreveu... Quem não te procura, não sente a tua falta."


Podia - que podia - ser mentira. O lixado é todos sabermos que é verdade.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

É esta falta que se sente, até do que foi menos bom. É o sonhar tantas noites com aquela que foi a nossa casa e passar todo um dia com o peito apertado. É o tentar olhar para as fotografias e não ter coragem de encarar que o que as imagens guardam já não faz parte da minha realidade. É a dificuldade em transformar, de uma vez, as reticências em ponto final.
Ó saudade, não podes ir à tua vida? Agradecida.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Em modo 'tenho uma parte da linha da CP na boca'

Primeiro post do ano para dizer que isto de colocar aparelho nos dentes é do caralho caraças. Dá comichão, dói, faz uma impressão desgraçada, que só me apetece arrancar isto da boca à martelada. Já para não falar do quão espectacular é tentar comer. Mastigar 'tá quieto e no final da refeição é sempre divertido ver que a boca se assemelha à secção hortícola de qualquer hipermercado. Há pouco, por exemplo, fui lavar os dentes e resgatei um molho de espinafres e duas rodelas de cenoura que haviam ficado presos nos arames ao almoço.
Também percebo agora como se sentem os bebés, esta coisa de nos babarmos sem controlo é, no mínimo, decadente. Mas, enfim, numa boa perspectiva serão apenas dois anos assim. Pfff! O que é que são dois anos numa vida, não é verdade? Pois claro, não custa nada (NOT).

E o melhor de tudo? Quatro ou cinco meses sem beber bebidas gaseificadas, o que representa uma abstinência (forçada) de cerveja. Ahahah! Está bem, está bem, 'sôtor', vou cumprir à risca (e escrevo isto enquanto inclino a cabeça para o lado e faço olhos de bambi)...